Ex-presidente da UNE e ex-secretário de comunicação do governo do Maranhão, interventor federal integrou governo Lula entre 2003 e 2006.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou neste domingo (8) uma intervenção federal no Distrito Federal após atos de vandalismo em Brasilia. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Ricardo Cappelli será o interventor.
Cappelli é jornalista e foi escolhido pelo ministro Flávio Dino para ser o segundo no comando da pasta da Justiça. O interventor federal foi secretário de comunicação de Flávio Dino quando o ministro governou o Maranhão.
O jornalista foi anunciado por Dino para compor o ministério ainda em dezembro de 2022, poucos dias após o presidente Lula anunciar Dino como ministro.
Essa não é a primeira participação de Cappelli em uma gestão de Lula. O interventor atuou no Ministério do Esporte, entre 2003 e 2006, como Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social.
O QUE INTERVENÇÃO FEDERAL?
A intervenção acontece quando a União assume as funções da segurança pública, neste caso no Distrito Federal. Uma intervenção como essa é restrita às forças de segurança e não retira o governador Ibaneis Rocha do cargo.
Após o presidente decretar uma intervenção federal, o Congresso Nacional tem 24 horas para analisar o decreto. A análise pelos parlamentares deverá acontecer em sessão extraordinária, isso porque a Câmara dos Deputados e o Senado Federal estão em recesso até o dia 1º de fevereiro.
Com aval do Congresso, os órgãos de segurança no DF ficam sob responsabilidade de Cappelli como interventor federal. Durante o período, Cappelli responderá diretamente ao presidente da República