Entre os fatores que, levaram o reconhecimento da segunda maior cidade do Maranhão, estão a localização estratégica e as despesas dos moradores.
Imperatriz foi eleita uma das nove cidades brasileiras com o menor custo de vida, de acordo com uma pesquisa de uma empresa de crédito. Imperatriz é a segunda maior do Maranhão, com 250 mil habitantes.
Entre os fatores que, levaram o reconhecimento do município, estão a localização estratégica já que a cidade está entre os principais polos energéticos e empresariais do Nordeste. Além disso, a cidade apresenta uma facilidade para a abertura de novos negócios e oportunidades de emprego.
O ranking leva em consideração as despesas dos moradores com as contas de água, luz, telefone e internet, além de gastos com alimentação e transporte.
“Imperatriz tem 250 mil habitantes, fornece produtos para uma mesorregião, mas residentes só são 250 mil. Ou seja, pessoas que consomem aluguel, alimentos, em Imperatriz, é bem menor do que a sua oferta. Consequentemente o custo de tudo isso para os moradores da cidade será sempre menor”, explica Eneas Nunes Rocha, economista.
O levantamento foi feito em dezembro do ano passado e mostra a expectativa de melhorias para 2023. Para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Imperatriz e a Associação Comercial e Industrial, a colocação da cidade no quesito custo de vida não é surpresa, confirmando indicadores que a cidade vem apresentando, mesmo no cenário pós-pandemia.
“Essa posição poderia ser melhorada, mas primeiro vamos aos pontos que justificam isso. Nós somos um centro comercial muito bem localizado à nível Brasil e a nível Nordeste, que facilita a atração de investimentos. Então a população da Região Tocantina ela tem uma oferta de serviços considerável, o que faz com que os preços baixem e nós temos uma posição de preço de mercadoria mais baixo”, afirma Leonardo Leocádio, diretor da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz.
Os comerciantes de mercados confirmam também o resultado da pesquisa. Uma vez que os custos com manutenção de veículos é alto e a malha viária dificulta a distribuição, principalmente, dentro da cidade.
“Se dá por conta da distância que a gente está dos produtores rurais. Acaba sendo mais próximo e a gente acaba produzindo em grande escala e acaba dando essa comercialidade de frutas para outras cidades”, disse Felipe Cardoso, distribuidor de frutas.
Veja, abaixo, o ranking completo das cidades:
- Guarentinguetá (GO)
- Anapólis (GO)
- Mossoró (RN)
- Uberaba (MG)
- Novo Hamburgo (RS)
- Teixeira de Freitas (BA)
- Viçosa (MG)
- Imperatriz (MA)
- Ji-Paraná (RO)